segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Volta ao Mundo Jul/14 - Vietnã - Ho Chi Minh

Viemos para Ho Chi Minh, também conhecida pelo nome antigo de Saigon, num voo da Air Asia que durou 1,5 hora do aeroporto de Bangkok. Quando chegamos, fomos direto fazer o visto "on arrival", levando uma autorização que conseguimos preenchendo um formulário on line (explicarei a seguir), uma foto 5x5 e o formulário que recebemos lá. Entregamos os documentos e pagamos 45 dólares por pessoa para a emissão do visto de 1 mês. Para conseguir a autorização do Governo do Vietnã, você tem que entrar no site oficial que concede visto, preencher um formulário on line e pagar 14 dólares. Depois de 2 a 3 dias úteis, você receberá um e-mail oficial que consta seu nome e o aviso que eles lhe concederão a entrada e a saída. Voltando ao processo no aeroporto, tivemos que esperar cerca de 1 hora e 20 minutos para a emissão do visto, pois a fila estava enorme e os funcionários não estavam dando conta do recado. 
Saindo do aeroporto, tomamos um taxi da companhia Vinasun Taxi indicada em vários blogs como uma empresa idônea e com serviço bom. Digo isso porque algumas outras companhias adulteram seus taximetros ou tomam caminhos mais longos para chegar no destino. No Vietnã existem muitos golpes tão quanto na Tailândia. Assim todo cuidado é pouco.
O trânsito da cidade é caótico, principalmente pela enorme quantidade de motos e mesmo não havendo muitos tuk tuks. Apesar disso, achamos a cidade legal, com consideráveis áreas verdes, muitos restaurantes, lojas e museus.

Exposição de flores e frutas numa praça perto do hotel (rua Phan Ngu Lao com a rua NguyenThi Nghia)

Muda de Pitaya






Uma das ruas organizadas de Ho Chi Minh

Uma das entradas do mercado municipal


Frutas secas e doces

Frutas frescas


Carnes sem refrigeração

Escultura em frutas, especialmente melancias



Grande variedade de cafés, afinal o Vietnã só perde para o Brasil em termos de exportação de café. Comprei os famosos Weasel Coffee e Kopi Luwak Coffee. Exatamente aqueles que espécies de gatos comem o café e defecam. Nessa hora tem que ser forte, pois vim até aqui e não vou experimentar?
Mais adiante, contarei a experiência da degustação.

Museu da Guerra do Vietnã

Na área externa, tem uma exposição de aviões, tanques e armas de guerra


O museu é meio apertado e não muito didático na apresentação, mas vale a pena a visita.

Resquícios de balas de canhão

Minas utilizadas na guerra

Catedral de Notre Dame de Ho Chi Minh - herança dos tempos de colônia francesa

Interior da catedral

Prédio dos correios
Interior do prédio dos correios, com destaque para o foto de Ho Chi Minh, o responsável pela unificação do país.

Charmosas cabines telefônicas que abrigam ATMs no correio

Ópera de Ho Chi Minh

Trânsito caótico de motos e carros

O trânsito de Sampa é nada se comparado com o de Ho Chi Minh! Contudo, tenho que admitir que eles são muito, mas muito mais respeitosos no trânsito do que os brasileiros, apesar de buzinarem o tempo todo.
Visita aos túneis de Cu Chi foram usados na Guerra do Vietnã. Consegue encontrar a entrada?

Aqui está a entrada.

Eu não entrei, pois acho que não caberia.

Outra entrada, mas esta com escada e a abertura camuflada. No final do passeio, entramos num túnel e a sensação não é nada legal. Tivemos que andar agachados, num calor insuportável e com falta de ar.

Armadilha usada na guerra

Comidas e bebidas típicas

Uma coxona! Isso mesmo coxa de frango envolta por uma massa parecida com a nossa coxinha. Sabe quanto custou? Cerca de 1 dólar

Curry de frango estilo vietnamita - bem diferente dos da Tailândia. Achei mais doce e com menos mistura de ingredientes do que o Tailandês. Mas o amendoim dá uma crocância fantástica!

O famoso Pho - Lámen tradicional vietnamita feito com molho de peixe, vegetais e legumes frescos, camarão e macarrão de arroz. O gosto me agradou, mas achei um pouco doce demais. Ainda prefiro os japoneses e os chineses!

Rolinha primavera vietnamita feito com arroz, camarões, carne de porco, moyashi, manjericão oriental, alface e cebolinha enrolados numa folha feita de arroz. Este sim, achei muito bom! E fazendo justiça...Gostei mais do que as versões fritas japonesas e chinesas!

Simpática senhora que vende 3 tipos de doces nas ruas. 

Um deles é feito com fatias de banana num crepe, outro é um boliinho recheado com creme com gosto parecido com o dorayaki japonês e o último é o uma espécie de sembê.

Eu comprei 100g do famoso Kopi Luwak, 100g do Weasel e ganhei esse utensílio usado para fazer café no Vietnã. Na verdade, comprei pouco, pois estava desconfiado de que não são os legítimos cafés. Primeiro, porque encontramos várias lojas vendendo pelo mesmo preço que não era barato, mas não chegava nos preços que lojas confiáveis vendem. E o outro ponto foi que os grãos ficavam expostos, o que causa oxidação e consequentemente perda de sabor e aroma.

Tive a certeza de não eram os originais, pois na degustação, pude perceber as características principais do Kopi Luwak como aroma intenso de café arábica, com leve chocolate e caramelo. Mas definitivamente sua acidez não estava baixa como se esperaria. Acho que na verdade, devem ter me vendido café arábica de boa qualidade, mas enriquecido com aromas de chocolate e caramelo para parecer que era o verdadeiro Kopi Luwak Indonésio. O que reforça mais ainda minha conclusão é que algumas horas depois, fiz outra degustação e os aromas não estavam mais lá. Só para se ter uma noção de preço, uma xícara do Kopi Luwak verdadeiro é vendido por um preço mínimo de 20 dólares.

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