segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Volta ao Mundo Jul/14 - Vietnã - Nha Trang

Desta vez, para chegarmos em Nha Trang, tomamos um ônibus da companhia Viêt Nhât Travel. O ônibus era normal, poltronas razoáveis, com ar condicionado e wi fi que não funcionava. Resolvemos utilizar essa empresa, porque a viagem não era longa (140 km) e a The Sinh Tourist, mais bem cotada pela qualidade, estava cobrando cerca de 15 dólares por pessoa. Assim, pagamos 7 dólares por pessoa na Viet Nhat Travel, e com os 16 dólares que economizamos, conseguimos almoçar e jantar. Infelizmente, depois de 4,5 horas de viagem, o ônibus nos deixou no escritório da empresa que ficava longe do nosso hotel (4 km) e tivemos que pegar um taxi. Como já dissemos anteriormente, todo cuidado é pouco para se tomar um taxi por aqui, a menos que você seja rico é claro. Saímos de perto dos taxistas que esperam o ônibus chegar e fomos para a avenida que beira a praia. Ficamos uns 5 minutos esperando um taxi da cor verde Mai Linh recomendado e que já havíamos pegado em Da Lat. Como ele não aparecia algum vazio, resolvemos arriscar e parar um de cor branca da empresa Taxi XE. Não tivemos problemas, pois o taxista ligou corretamente o taxímetro e ao lado dele tinha uma tabela explicando como o taxímetro funcionava. Então, aí vai a dica: antes de subir no taxi dê uma olhada no taxímetro e se existem informações de como ele funciona. Se só houver o taxímetro, sem alguma informação, dê uma desculpa e não aceite, pois a chances dele estar adulterado são grandes.
Decidimos apenas dar uma passada em Nha Trang para conhecê-la, pois estava no nosso trajeto e tínhamos curiosidade de ver uma praia do Vietnã. Tanto que resolvemos ficar somente 2 dias e depois ir para Hoi An, localizada mais ao norte. Existem várias atrações na cidade, como por exemplo o Parque Aquático de Vinpearl o Museu Nacional de Oceanografia e alguns templos. Contudo, tínhamos planejado somente ficar na praia vendo a vida passar. Objetivo esse que não conseguimos alcançar, pois ambos passamos mal e tivemos que ficar descansando e tomando remédios no hotel. Enfim, imprevistos acontecem. Mas não se preocupem que já estamos bem! Abaixo seguem algumas fotos que conseguimos tirar:

Esta foto é só para ilustrar um fato curioso: a maioria dos cardápios, avisos e nomes de hotel estão em Vietnamita, Inglês e Russo. Assim, dá para imaginar a quantidade de turistas russos que veem visitar a cidade.

Praia de Nha Trang 







Prato típico composto por penne de farinha de arroz, lula e camarão fritos na wok, com cebolas, coentro, erva doce e um molho à base de peixe.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Volta ao Mundo Jul/14 - Vietnã - Da Lat

Escolhemos o ônibus da companhia The Sinh Tourist, pois estava bem recomendada em vários blogs e, próximo do nosso hotel Rien Hotel em Ho Chi Minh havia uma loja. Pagamos 15 dólares por pessoa até Da Lat numa viagem de 8 horas de duração. Tentamos comprar o open bus ticket, mas eles não estavam vendendo porque é alta temporada e havia um feriado devido à comemoração do ano novo chinês. Chegando em Da Lat, andamos 2 km até o hotel para economizarmos e mantermos a saúde.
A cidade não chega a ser charmosa como Campos do Jordão, Canela ou Gramado, mas tem todo um clima europeu em algumas áreas da cidade. Acho que se você tiver tempo e quiser conhecer um Vietnã diferente, vale dar um passadinha por aqui. Caso contrário, pode omitir a cidade do seu roteiro. Nossa opinião é um pouco diferente de outros blogs, então vale reservar um tempo e ler o que os outros tem a dizer, afinal é uma boa ideia conhecer ambos os argumentos e depois tirar sua própria conclusão.

Torre Eiffel de Da Lat. Para mim, não lembra nem de longe a original, mas tudo bem.

A Torre Eiffel de Da Lat de outro ângulo. Não vai pensando que a cidade é assim tranquila. Esse dia era feriado e bem de manhã!

De fato, não parece o Vietnã que estamos acostumados a ver.



Rotatória perto do lago. Agora o movimento começou a aumentar.
Olha só como eles viajam na moto

Mercado central noturno

Os espetinhos de frango, porco, vaca e frutos do mar são bem apreciados.

Frutos do mar frescos à venda. Você escolhe, compra e leva para a pessoa do lado para assar na hora.

Milho assado, batata doce e panqueca típica (farinha de arroz, ovos e ingredientes variados conforme sua escolha).

Morangos frescos! Uma das vantagens do clima mais ameno e altitude.

Mercado central no feriado

Mercado central num dia normal

Crazy House - Só fomos nesta atração, pois ficava a 800 metros do nosso hotel e a entrada custa cerca de 2 dólares por pessoa










A Crazy House oferece alguns quartos, e este é um deles.

Entrada do teleférico - ele fica uns 4,5 km do centro da cidade

Os cable cars são bem cuidados, limpos e eficientes. O preço para ir ou voltar é 50.000 dongs (cerca de 2,30 dólares), enquanto que a ida e volta custam 70.000 dongs.

Visão panorâmica de Da Lat

Jardim do complexo religioso de Truc Lam

Um dos templos de Truc Lam



Lago próximo do complexo

Na volta do teleférico, resolvemos almoçar no restaurante chamado Léguda que fica no prédio anexo ao teleférico. Decidimos pedir um shabu shabu estilo Vietnamita por 39.000 dongs por pessoa.

Folhas variadas desde os bem conhecidos agrião, acelga e coentro até algumas que eu nunca tinha provado.

Inclusos macarrão de arroz (esquerda), macarrão de tipo lámen, salada fresca e saborosa e molho de peixe. Tudo isso incluso e com direito à repetição

A panela utilizada contendo um molho apimentado à esquerda e outro menos apimentado. Desculpem, mas não consegui identificar os componentes dos caldos.

Carne bovina extra

Barriga de porco extra
Por enquanto é só, e nos encontramos em Nha Trang!


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Volta ao Mundo Jul/14 - Vietnã - Ho Chi Minh

Viemos para Ho Chi Minh, também conhecida pelo nome antigo de Saigon, num voo da Air Asia que durou 1,5 hora do aeroporto de Bangkok. Quando chegamos, fomos direto fazer o visto "on arrival", levando uma autorização que conseguimos preenchendo um formulário on line (explicarei a seguir), uma foto 5x5 e o formulário que recebemos lá. Entregamos os documentos e pagamos 45 dólares por pessoa para a emissão do visto de 1 mês. Para conseguir a autorização do Governo do Vietnã, você tem que entrar no site oficial que concede visto, preencher um formulário on line e pagar 14 dólares. Depois de 2 a 3 dias úteis, você receberá um e-mail oficial que consta seu nome e o aviso que eles lhe concederão a entrada e a saída. Voltando ao processo no aeroporto, tivemos que esperar cerca de 1 hora e 20 minutos para a emissão do visto, pois a fila estava enorme e os funcionários não estavam dando conta do recado. 
Saindo do aeroporto, tomamos um taxi da companhia Vinasun Taxi indicada em vários blogs como uma empresa idônea e com serviço bom. Digo isso porque algumas outras companhias adulteram seus taximetros ou tomam caminhos mais longos para chegar no destino. No Vietnã existem muitos golpes tão quanto na Tailândia. Assim todo cuidado é pouco.
O trânsito da cidade é caótico, principalmente pela enorme quantidade de motos e mesmo não havendo muitos tuk tuks. Apesar disso, achamos a cidade legal, com consideráveis áreas verdes, muitos restaurantes, lojas e museus.

Exposição de flores e frutas numa praça perto do hotel (rua Phan Ngu Lao com a rua NguyenThi Nghia)

Muda de Pitaya






Uma das ruas organizadas de Ho Chi Minh

Uma das entradas do mercado municipal


Frutas secas e doces

Frutas frescas


Carnes sem refrigeração

Escultura em frutas, especialmente melancias



Grande variedade de cafés, afinal o Vietnã só perde para o Brasil em termos de exportação de café. Comprei os famosos Weasel Coffee e Kopi Luwak Coffee. Exatamente aqueles que espécies de gatos comem o café e defecam. Nessa hora tem que ser forte, pois vim até aqui e não vou experimentar?
Mais adiante, contarei a experiência da degustação.

Museu da Guerra do Vietnã

Na área externa, tem uma exposição de aviões, tanques e armas de guerra


O museu é meio apertado e não muito didático na apresentação, mas vale a pena a visita.

Resquícios de balas de canhão

Minas utilizadas na guerra

Catedral de Notre Dame de Ho Chi Minh - herança dos tempos de colônia francesa

Interior da catedral

Prédio dos correios
Interior do prédio dos correios, com destaque para o foto de Ho Chi Minh, o responsável pela unificação do país.

Charmosas cabines telefônicas que abrigam ATMs no correio

Ópera de Ho Chi Minh

Trânsito caótico de motos e carros

O trânsito de Sampa é nada se comparado com o de Ho Chi Minh! Contudo, tenho que admitir que eles são muito, mas muito mais respeitosos no trânsito do que os brasileiros, apesar de buzinarem o tempo todo.
Visita aos túneis de Cu Chi foram usados na Guerra do Vietnã. Consegue encontrar a entrada?

Aqui está a entrada.

Eu não entrei, pois acho que não caberia.

Outra entrada, mas esta com escada e a abertura camuflada. No final do passeio, entramos num túnel e a sensação não é nada legal. Tivemos que andar agachados, num calor insuportável e com falta de ar.

Armadilha usada na guerra

Comidas e bebidas típicas

Uma coxona! Isso mesmo coxa de frango envolta por uma massa parecida com a nossa coxinha. Sabe quanto custou? Cerca de 1 dólar

Curry de frango estilo vietnamita - bem diferente dos da Tailândia. Achei mais doce e com menos mistura de ingredientes do que o Tailandês. Mas o amendoim dá uma crocância fantástica!

O famoso Pho - Lámen tradicional vietnamita feito com molho de peixe, vegetais e legumes frescos, camarão e macarrão de arroz. O gosto me agradou, mas achei um pouco doce demais. Ainda prefiro os japoneses e os chineses!

Rolinha primavera vietnamita feito com arroz, camarões, carne de porco, moyashi, manjericão oriental, alface e cebolinha enrolados numa folha feita de arroz. Este sim, achei muito bom! E fazendo justiça...Gostei mais do que as versões fritas japonesas e chinesas!

Simpática senhora que vende 3 tipos de doces nas ruas. 

Um deles é feito com fatias de banana num crepe, outro é um boliinho recheado com creme com gosto parecido com o dorayaki japonês e o último é o uma espécie de sembê.

Eu comprei 100g do famoso Kopi Luwak, 100g do Weasel e ganhei esse utensílio usado para fazer café no Vietnã. Na verdade, comprei pouco, pois estava desconfiado de que não são os legítimos cafés. Primeiro, porque encontramos várias lojas vendendo pelo mesmo preço que não era barato, mas não chegava nos preços que lojas confiáveis vendem. E o outro ponto foi que os grãos ficavam expostos, o que causa oxidação e consequentemente perda de sabor e aroma.

Tive a certeza de não eram os originais, pois na degustação, pude perceber as características principais do Kopi Luwak como aroma intenso de café arábica, com leve chocolate e caramelo. Mas definitivamente sua acidez não estava baixa como se esperaria. Acho que na verdade, devem ter me vendido café arábica de boa qualidade, mas enriquecido com aromas de chocolate e caramelo para parecer que era o verdadeiro Kopi Luwak Indonésio. O que reforça mais ainda minha conclusão é que algumas horas depois, fiz outra degustação e os aromas não estavam mais lá. Só para se ter uma noção de preço, uma xícara do Kopi Luwak verdadeiro é vendido por um preço mínimo de 20 dólares.