sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Volta ao Mundo Jul/14 - Laos - Luang Prabang

Tomamos um ônibus da estação velha de ônibus de Chiang Mai, e depois de 2 horas estávamos chegando em Chiang Khong que faz fronteira com o Laos. Dormimos nessa cidade, e no dia seguinte, bem cedo pela manhã (7:00), cruzamos a fronteira pela nova ponte que foi construída recentemente. Eles providenciam transporte para atravessá-la e te deixam na área de imigração em Huai Xai no Laos. Pagamos 30 dólares pelo visto de 30 dias, depois de preenchermos dois formulários e colarmos a foto. Saindo da imigração, negociamos um tuk tuk com mais algumas pessoas e até que não ficou tão caro. O tuk tuk nos deixou no estação de onde partem os slow boats (barcos lentos). Escolhemos esse tipo, porque são os mais baratos. Se você puder gastar mais, tem outras opções como fast boats ou private slow boats cujos assentos e barcos são bem melhores e incluem algumas paradas para atividades. Pagamos 220.000 kips (cerca de 30 dólares) por pessoa até Luang Prabang. O detalhe é que esse barco não vai direto para o destino final, pois é muito longe. Então, ele parou em Pakbeng para passarmos a noite e no dia seguinte fomos para Luang Prabang. As viagens são um poucos longas e chegam a ser cansativas, pois foram 6 e 8 horas, respectivamente. Geralmente, somente as pessoas que fecham pacotes com agência de turismo é que tem reservas de estadia nos hotéis de Pakbeng. A maioria, assim como nós, procurou um hotel ao desembarcar. Logo que desembarcamos, apareceram várias vans, tuk tuks e caminhonetes adaptados para nos transportar para os respectivos hotéis. Conseguimos um baratinho e meio sujinho por 250.000 kips pelo quarto duplo. Quando chegamos, finalmente, no ponto de desembarque de Luang Prabang, tomamos um tuk tuk oficial até o centro da cidade e pagamos 20.000 kips por pessoa. Depois andamos um pouco até o hotel.

Placa indicando o ticket office para comprar a passagem de slow boat em Huai Xai

Local de embarque e alguns barcos esperando os passageiros

Um barco menor à esquerda e o nosso maior à direita

Barcos ancorados no pier
A bagunça do barco. O barco ficou tão lotado que algumas pessoas tiveram que sentar no chão.
Pakbeng no Laos - vilarejo onde passamos a noite depois de 6 horas de viagem de barco


Barco cargueiro

Barco casa

Nosso barco de Pakbeng para Luang Prabang, bem melhor do que o de Huai Xai para Pakbeng.

O barco faz desembarques rápidos para deixar alguns locais nos vilarejos

Uma local trazendo bolsas artesanais para serem vendidas aos turistas
Vendedoras mirins oferencendo seus produtos aos turistas, enquanto alguns locais desembarcavam
Templo incrustado numa montanha
Chegada em Luang Prabang, depois de 8 horas
A cidade possui muitos atrativos como alguns templos, feiras de artesanato, comidas de rua, vários passeios que incluem atividades (bicicletas, trekking, caiaque, montar elefantes), parques com vista para o rio e excelentes restaurantes. Além de tudo isso, a cidade é tranquila e muito charmosa.

Sisavangvong Road - avenida principal da cidade, onde acontece a feira noturna
Restaurante na Kingkitsarath Road às margens do rio Nam Khan

Mais um charmoso restaurante na mesma rua da foto anterior
Num desses restaurantes, experimentamos os chamado Lao Barbecue (Sindad em Laociano), mas que eu prefiro chamar de shabu-shabu do Laos. Shabu-shabu é um prato japonês onde você mergulha os vegetais e as carnes na água fervente e os aprecia com um molho a base de shoyu ou missô. Ambos os pratos são sensacionais!
Feira noturna de artesanato e comidas na Sisavangvong Road


Uma das pontes de bambu que é destruída quando o nível do rio Nam Khan sobe e reconstruída quando ele desce. Por isso cobram 5.000 kips por pessoa para ir e voltar. A partir das 18 horas, a passagem é livre.

Outra ponte de bambo no rio Nam Khan. Ao fundo, à esquerda pode-se observar o rio Mekong

Detalhe da ponte de bambu que às vezes é interditada para o concerto. Por exemplo, na virada do ano, ficamos sabendo que ela foi fechada por volta das 24:00 para reparos de emergência.
Barraca de comida por preço único. Você escolhe o tamanho do prato, pequeno (10.000 kips) ou grande (15.000 kips) e pode enchê-lo com comida.
Esta barraca vende somente espetinhos de boi, frango, búfalo e peixes
Batatas doces e bananas sendo assadas. No fundo, várias batatas e bananas chips.

Barraca de espetos variados e algumas comidas exóticas, como pé de galinha

Meu prato! Peguei o grande, mas não consegui colocar todos os tipos de comida que estavam disponíveis. Mas cá entre nós, não gostei da qualidade e além disso, os pratos estavam todos frios. Então, se pudermos escolher, não comeremos mais isso!
Festa tradicional do Ano Novo do Laos (Hmong New Year) que tem vários jogos de diversão, karokê e esse ritual da foto. Os meninos e meninas fazem duas colunas e ficam jogando bolinhas para quem está na sua frente, ou quase frente, enquanto vão conversando e conhecendo as pessoas. Não é incomum saírem vários namoros daí.
Bichos-da-seda expostos numa loja de tecelagem artesanal

Seda bruta dos casulos de bicho-da-seda

Tipo de madeira utilizado para tingir os tecidos de seda e algodão

Fios de seda já tingidos e secando no varal

Tecidos tradicionais

Detalhe

Madeira, frutos e plantas utilizadas para tingimento dos tecidos

Máquina antiga usada para desfiar os casulos e fazer esses novelos de seda

Cachecóis de algodão 50.000 kips. Os de seda custam 3 vezes mais.

Senhora muito simpática que fez o cachecol que compramos.

Artesã fazendo o papel Sa na vila do papel em Luang Prabang. Sa é o nome Laociano para a amoreira nativa do sudeste asiático. 

Outra finalizando o trabalho na tela e colocando para secar um papel Sa decorado com folhas de bambu e flores

Escultura em madeira

Uma boa ideia para se conhecer a cidade é passear de bicicleta, pois sua parte turística não é muito grande e suas ruas são praticamente planas.

Wat Xieng Thong

Interior do Wat Xieng Thong

Wat Xiengleck

Pessoas esperando com suas doações de comida para os monges. Ritual chamado de  Ronda das Almas (Alms Giving Ceremony)

Monges rezando antes de coletarem as oferendas de comida.

Cada uma delas coloca um pouco de comida, a qual será a única refeição desses monges durante o dia todo.



Depois de pegarem as ofertas de comida, eles rezam.

Cachoeira Kuang Si

Contratamos um tuk tuk para irmos até esta cachoeira, pois fica a 40 minutos de veículo motorizado do centro de Luang Prabang. Pagamos 20.000 kips de entrada para entrarmos num parque onde moram esses ursos e estão as cachoeiras.





Nesta parte da cachoeira é permitida a entrada para se refrescar.






Parte mais alta do parque



Curso de Bamboo Weaving - Backstreet Academy

O curso custa 125.000 kips e dura cerca de 3 horas. Eles mandam um tuk tuk para te buscar e levá-lo de volta no seu hotel. Inclui também um facilitador, geralmente um local que sabe falar inglês e que tem noções básicas sobre o assunto e pode te auxiliar. Geralmente os instrutores são locais que não sabem inglês, daí a importância dos facilitadores. Achamos que o curso foi muito interessante e difícil. Não pense que depois que fizer o curso irá fazer qualquer tipo de cesta ou utensílio com bambu. A ideia do curso é que no final você conheça os princípios, valorize o trabalho deles e leve uma lembrancinha para casa. No começo é muito difícil, mas depois que a professora lhe ensina os padrões de trança que devem ser usados, você começa a deslanchar.

A Cá começando a construir o corpo do porta pinturas. Esta será a parte do lateral do cilindro.

Cada um fez o seu!

Depois de construir um malha do tamanho adequado, unimos duas pontas do quadrado, transformando-o num cilindro, como mostra a foto

A professora à esquerda, a Cá com cara feia e o facilitador que sabia fazer e nos auxiliou muito

Começando a parte da tampa do cilindro

Parte da tampa feita


Resultado final - dois porta pinturas muito estilosos de bambu que não sabemos como levaremos sem quebrá-los durante a viagem

Curso de Culinária do Laos - Tamarind Restaurant

O curso é bom, pois é bem estruturado e organizado pelo professor e seus assistentes. Primeiro, fizemos uma visita ao mercado central Phosy Market para conhecer os ingredientes locais mais utilizados, e depois à um chácara fora da cidade onde funciona a escola de culinária. Achamos que o mais importante do curso foi saber distinguir os pratos tradicionais do Laos e os que foram incorporados devido à influência de outros povos, Chineses, Vietnamitas e Tailandeses.

Esperando o nosso transporte para o mercado local

Parte de verduras, legumes e frutas do Phosy market 


Baringela e gengibre asiático em destaque

Professor e chef explicando sobre os ingredientes

Carnes diversas - pássaros, esquilos e de búfalos

Caramujos comestíveis do Laos

Rattam (meio) e alga do Mekong (direita)


Vendedor de peixes vivos do Mekong. Mais frescos que isto impossível.

Ovos rosas!

Barraca de arroz com basicamente dois tipos de arroz, o glutinoso (arroz moti) e o oriental normal (arroz japonês normal).

A parte da carnificina!

A variedade de carnes no Laos é boa, se comparada à outros países da Ásia.

Mise en place da aula

Vegetais frescos!

Cozinhando o arroz glutinoso (sticky rice) no vapor nestes fornos tradicionais do Laos

Assando a beringela, pimentas, chalotas e alho na brasa

Depois de assados, colocamos todos num pote para amassálos

Adicionamos mais alguns ingredientes e terminamos com isto, o Jeow Mak Keua

Preparando o peixe assado na folha de bananeira, ou Mok Pa

Mok Pa sendo cozido no vapor

Oua Si Khai, capim limão recheado com frango, sendo preparado. Este é style!

Fritando o Oua Si Khai no óleo

Oua Si Khai pronto!

Koy - Salada de carne de búfalo com vegetais diversos.

O peixe assada na folha de bananeira

Arroz glutinoso roxo cozido com leite de côco e frutas (manga, pitaia, tamarindo e saputi)

Curso de Wood Carving - Backstreet Academy

Gostamos do curso de Bamboo Weaving oferecido pela empresa Backstreet Academy e decidimos fazer outro. O transporte funcionou bem como no curso anterior. Antes de mais nada, temos que dizer que este mini curso foi realmente complicado! Já sabíamos de antemão que não conseguiríamos fazer uma escultura em madeira de um elefante sozinhos em 4 horas. Assim não ficamos decepcionados, pelo contrário, achamos muito válida a experiência de aprender algumas técnicas e ver um habilidoso artesão modelando do início ao fim um pedaço de madeira. O curso funciona assim: 1-O mestre começa a modelar cada estágio e passa para você terminar o que ele começou, 2-O facilitador explica o que você tem que fazer para não restar dúvidas, 3-Você tenta terminar o que o professor começou e geralmente não consegue fazer direito, 4-O professor termina seu trabalho, pois temos somente 4 horas para terminar. Resumindo, cerca de 70% do trabalho foi feito pelo professor. Mas os 30% que você fez são muito valiosos, pois foram o primeiro contanto bem direcionados pelo mestre.

A classe de aula ao ar livre. Impossível ser mais original.

Começamos selecionando o tipo de madeira e fazendo o desenho.

Fixamos o pedaço de madeira com o desenho e mãos à obra.

Basicamente, usamos um martelo de madeira, esse suporte, caneta e uns 5 tipos de hastes de ferro (goivas e formões).

Cá na fase final de lixamento
Resultado final x molde início. Até que ficou bom.

Obras de arte do mestre
O mestre no sentado no elefante e o facilitador à esquerda.

Pratos típicos

A maioria dos pratos típicos que experimentamos no Laos ate agora estão descritos em algumas fotos acima. Vamos somente apresentar dois doces que provamos na feira de rua.

Khao non kok ou kanon krok (Tailandês) - Eles fazem uma pasta, composta por leite de côco, farinha de arroz, açúcar e sal, e a colocam para assar numas formas de meia esfera. Depois juntam as metades e formam essas esferas. Excelente sobremesa!

Kralan ou khao lam - arroz glutinoso roxo cozido no bambu com leite de côco e açúcar. Sobremesa bem estilosa e gostosa!

Depois da estadia maravilhosa em Luang Prabang, estamos indo para Vang Vieng!

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